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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Deuses Maias

Mudando um pouco o assunto, achei interessante a cultura e religião Maia. Vamos começar pelos principais deuses.
 

Quais são os principais deuses maias?



ITZAMNA

Era o deus dos céus, do dia e da noite, auxiliando a humanidade com os seus poderes de cura. Para os maias, ele era o inventor da escrita, do calendário e o criador dos rituais religiosos. Apesar de seu status, sua representação não impressionava muito: um velho sem dentes de nariz torto!

IXCHEL

Esposa de Itzamna, Ixchel era uma deusa idosa de grande poder. Deusa do parto, da gravidez e da fertilidade, Ixchel era a protetora das tecelãs e podia prever o futuro. Mas ela também tinha um lado obscuro. Com serpentes no lugar dos cabelos, a deusa mostrava sua insatisfação agitando as cobras

TOHIL

O deus do fogo e do sacrifício. Segundo o mito da criação maia, a primeira era da humanidade chegou ao fim sob muito fogo e água. No início da segunda era, os ancestrais dos humanos encontraram Tohil pela primeira vez em um local chamado “as sete cavernas”.

CHAC

Era o deus da chuva, representado por um guerreiro cujas lágrimas caem na terra. As chuvas ajudavam as plantações e Chac se tornou o deus da agricultura. Era adorado como quatro entidades diferentes - cada uma representa um dos pontos cardeais.

PAUAHTUN

Era o deus dos céus e sustentava o firmamento. Apesar da função importante, Pauahtun tinha fama de bêbado e instável, ligado aos ventos e ao trovão. Era retratado com uma concha ou um casco de tartaruga. Para os maias, o céu tinha formato de concha!

KINICH-AHAU

Um dos deuses do Sol, assumia formas diferentes. De dia, era um pássaro de fogo. À noite, andava no submundo dos mortos, Xibalba, como um jaguar, felino temido e ao mesmo tempo admirado pelos maias. Kinich-Ahau era um dos governadores de Xibalba

AH PUCH

Com seus ossos expostos, o deus da morte era inconfundível. Segundo o Popol Vuh,as escrituras sagradas dos maias, seus símbolos também eram típicos: um crânio e a cabeça de um cadáver. Ah Puch rondava as casas de doentes para capturar a alma deles.

VUCUB CAQUIX

Era um pássaro monstruoso e um dos deuses-demônio de Xibalba. Arrogante, considerava-se o Sol, a Lua e a luz. Competia com os deuses “bons” pelo lugar de principal líder do panteão. Vucub acabou derrotado pelos heróis gêmeos por causa de seu comportamento.

HUN HUNAHPU

Nasceu como humano, mas, graças à interação com os deuses, acabou se tornando uma divindade. Ele e seu irmão, Vucub Hunahpu, foram desafiados a um jogo de bola no reino dos mortos. Assim que chegaram, foram assassinados. A vingança ficou por conta de seus filhos gêmeos, Hunahpu e Xbalanque

HUN BATZ E HUN CHOUEN

Eram humanos e se tornaram deuses associados a atividades artísticas. Filhos mais velhos de Hun Hunahpu, eram artistas e dependiam dos mais novos, os gêmeos, para caçar. Os caçulas não gostavam e acabaram prendendo-os em uma árvore mágica. Lá, eles viraram macacos para poder descer.

HUNAHPU E XBALANQUE

Os “heróis gêmeos” têm origem humana e se tornaram deuses depois. Com a morte do pai, foram ao submundo para o “jogo de volta”. Após a partida, cortaram-se em pedaços e se formaram novamente. Os deuses quiseram fazer o mesmo. Os gêmeos despedaçaram-nos, mas não os montaram de volta.

DO MILHO AO HOMEM

Humanos foram criados para fazer companhia aos superiores

Os deuses da criação maia resolveram gerar uma raça de adoradores para ter companhia. Criaram os animais, mas, quando viram que eles não tinham voz, mandaram os bichos para as selvas. Os deuses criaram então o homem, primeiro de lama, mas ele se dissolveu. Moldaram um homem de madeira, mas ele não tinha alma. Enfurecidos, os deuses destruíram o mundo com chuva e fogo. Em uma última tentativa, mais deuses criadores se juntaram e fizeram o homem de farinha de milho. Finalmente deu certo, e os maias passaram a crer que o milho era a matéria-prima de sua formação.

A MORTE É O DE MENOS

Mortos vão para obscuro reino subterrâneo e passam por provações

Na mitologia maia, os mortos iam para o reino subterrâneo de Xibalba, o “local do medo”. Seus pontos de entrada, chamados de cenotes, eram cavernas ou pequenos lagos. Apesar de existirem paraísos em áreas dentro de Xibalba, o que marcava o reino subterrâneo eram dez deuses demoníacos (entre eles, Kinich-Ahau), associados ao sofrimento humano. Quando chegavam a Xibalba, os mortos não eram julgados, como em outras culturas, mas passavam por provações e testes, como rios de sangue, fogo, frio, morcegos e leopardos

Um comentário:

  1. Muito bom o post! É gratificante saber que temos tantas mitologias neste mundo para despertar nossa curiosidade e apetite por conhecimento, mesmo que no fundo, a gente saiba que toda a mitologia é superficialmente um esboço ou uma "camuflagem" das coisas que ainda não conseguimos entender... Valeu Paulinho continue postando!

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