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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

10 curiosidades sobre os Maias



A civilização Maia se concentrava na América Central e do Sul, e era a única a ter uma linguagem escrita na época pré-colombiana. Os Maias também são conhecidos pela sua arte, arquitetura, matemática e sistema astronômico. Existem várias concepções erradas sobre esta incrível civilização, então confira esta lista para descobrir várias curiosidades sobre os Maias!


10. Alguns Maias ainda vivem na sua região original





Atualmente, mais de sete milhões de Maias vivem nas suas regiões originais, e muitos ainda mantêm muito de sua cultura ancestral. Alguns estão integrados com a cultura dos países onde vivem, mas muitos ainda utilizam a linguagem Maia como idioma principal.


As maiores populações dos Maias modernos habitam os estados mexicanos de Yucatán, Campeche, Quintana Roo, Tabasco e Chiapas. Na América Central, eles costumam ser encontrados em Belize, Guatemala e nas regiões oeste de Honduras e El Salvador.


9. A infância Maia




A civilização Maia desejava características físicas específicas de seus filhos, e faziam intervenções para alcançar este padrão. Quando a criança ainda era pequena, blocos de madeira eram empurrados contra sua testa para que ela ficasse mais achatada. Outra intervenção era feita para deixar as crianças vesgas. Objetos eram balançados na frente de recém-nascidos, até que eles ficassem estrábicos.

Outra curiosidade é que os Maias davam os nomes de seus filhos de acordo com o dia em que eles nasciam. Cada dia do ano tinha um nome feminino e um masculino, e esta era uma tradição seguida fielmente pelos pais.


8. As habilidades médicas




A saúde na sociedade Maia era uma mistura entre ciência, religião, mente e corpo. Poucos cidadãos estudavam a medicina a fundo e praticavam feitiçarias, de modo a curar, ver o futuro e controlar eventos naturais. A medicina tinha uma forte relação com a religião, mas as práticas médicas dos Maias eram muito avançadas. Sabe-se que os médicos realizavam suturas com cabelos humanos, cuidavam de fraturas, e até faziam próteses dentárias.


7. Sacrifícios humanos




A tradição Maia sempre teve o costume de realizar sacrifícios de sangue por motivos religiosos e médicos, e muitos Maias ainda realizam este tipo de sacrifícios. Mas não se preocupe, hoje em dia o sangue humano foi substituído pelo de animais para realizar as tradições ritualísticas de seus ancestrais.


6. O uso de analgésicos




Mesmo na época pré-colombiana, o conhecimento médico dos Maias permitia que eles utilizassem plantas como analgésicos. Plantas alucinógenas utilizadas em rituais religiosos eram também usadas com este propósito.


5. Quadras de esportes




O jogo mesoamericano era um esporte com associação com rituais, jogado por até 3 mil anos antes da chegada de Colombo na América. O esporte sofreu várias modificações com o tempo, e uma versão do jogo, chamada de ulama, ainda é jogada em alguns lugares pela população Maia atual.

As quadras de esportes eram utilizadas como uma área para rituais religiosos e culturais e para os jogos. A quadra eram feita em formato da letra “I” maiúscula, e o jogo era realizado com uma bola mais ou menos do tamanho de uma bola de vôlei, feita de borracha (extraída de vegetais) e bem pesada. A decapitação é muito associada com o jogo, e há especulações que cabeças decepadas e caveiras eram utilizadas como bolas no jogo.


4. Saunas




Uma espécie de sauna era um importante elemento de purificação para os Maias. Essas “saunas” eram construídas com paredes e teto de pedras, com uma pequena abertura no topo. A água entrava por este buraco e entrava em contato com as rochas quentes, produzindo vapor para retirar impurezas do corpo, segundo a crença da civilização.


3. O último Estado Maia




A cidade de Tayasal foi o último reino Maia, e acabou apenas em 1697, quando padres espanhóis entraram em contato com o rei Maia e dominaram a população do local.


2. A vida continua




Ao contrário do que é muito divulgado, os Maias não têm um calendário, e sim vários calendários – e nenhum deles afirma que o mundo vai acabar em 2012. O que ocorre é que a mitologia Maia acredita que o mundo está na sua quarta “criação”. A última criação acabou em 12.19.19.17.19, na linguagem de um de seus calendários, e esta sequência irá se repetir no dia 20 de dezembro de 2012.

Esta data será, entretanto, marcada pelo fim de um ciclo e o início de outro, para os Maias, e não o fim do mundo, como o ano novo para a civilização ocidental.


1. Mistério antigo




O fim da civilização Maia ainda é um mistério muito debatido. Durante os séculos 8 e 9, as grandes cidades Maias foram entrando em declínio e depois foram abandonadas, deixando para trás uma arquitetura incrível e sinais da civilização. Algumas teorias acreditam que isso aconteceu devido à superpopulação, invasão de estrangeiros, revoltas da população e até problemas com as rotas usadas para trocas comerciais.

Outras teorias, entretanto, afirmam que o declínio pode ter ocorrido devido a desastres ambientais, como doenças e mudanças climáticas. Existem evidências que a população excedeu a capacidade de seu solo, acabando com o potencial da sua agricultura e caça. Atualmente, alguns estudiosos acreditam que uma seca de mais de dois séculos possa ter acabado com a civilização.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Maias - Religião e Medicina

Continuando a Série sobre os Maias hoje falaremso sobre a Religião e Medicina deste povo
 




Religião



Os Maias tinham uma religião politeísta, rendiam culto a muitos deuses, que podiam ser masculinos e femininos, jovens e velhos, benéficos e maléficos, também alguns não eram seres perfeitos como em outras religiões, nem culto suficientes, que para continuar existindo necessitariam de homens e do culto.

Suas divindades eram representadas como seres de características humanas, animais e vegetais. Devido a dificuldade para identificar certas figuras nos códices que aparecem na escrita, eles eram denominados como letras. Os principais deuses, além dos correspondentes números e os lapsos foram entre Yucatecos os seguintes: Hunab kei deus celeste; Itzamná (deus D) do céu, Ahuia (deus G) do Sol ; Chaac (deus B) da chuva; Ah puch (deus A) cenote do inframundo e dos mortos; Ixchel (deusa I) da lua. Segundo o pensamento Maia, os deuses criaram o mundo com o fim de que, não poderia habitar um ser que não os venera-se.

Julgavam o mundo como sendo uma superfície plana e quadrangular que se divide em quatro setores dos quais se associavam em cores significativas: roxo ao leste, amarelo ao sul, branco ao norte, negro ao oeste e verde ao centro, lugar onde se encontra uma grande selva cuja as raízes penetram no mundo subterrâneo, formado por nove estados e cuja copa toca os níveis do céu.
 
 



Medicina



Os Maias tiveram uma medicina que foi combinação da Ciência e magia, pois consideravam que as enfermidades teriam tantos casos naturais como sobrenaturais. O médico era o ahmén, quem diagnosticava a partir de sintomas, fundados na idéia de que as enfermidades se devia ao frio, ao calor ou a alguma coisa mágica.

Havia médicos especializados,como herbolárias, hueseros e parteras. Entre as curas haviam infusões e pomadas feitas de ervas, substâncias animais, sangrias, hantro de vapor e fórmulas mágicas.
 
 


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Maias - Sociedade e Politica


Política e Sociedade

 
 



A sociedade maia foi organizada em torno de uma rígida estrutura hierárquica, na qual, desde seu início e, através de seu desenvolvimento, a classe nobre, os almenehoob, encontravam-se no topo da pirâmide social e detinham todo o poder político e religioso. Os laços entre as castas dirigentes eram sempre hereditários, o que fez com que o governo fosse mantido nas mãos de famílias nobres e seus descendentes. A única excessão era o caso dos comerciantes, que, pelo fato de conhecerem caminhos e cidades distantes, alcançavam um status social de nobreza, por fornecer informações estratégicas ao imperador. No geral, a civilização maia era uma sociedade teocrática, onde o poder correspondia aos sacerdotes e ao imperador, que era tido como um deus na terra.




Sociedade



De modo geral, os estados maias foram organizados como províncias independentes. Cada província era governada por apenas um governante, chamado Ahau, que concentrava o poder político, religioso e militar. Cada povoado da província era governado pelo Batab, o chefe local, subordinado ao Ahau da província. Em seguida, cada bairro, de cada povoado, era dirigido por um Ah Cuch Cab, o chefe menor. Durante a época de guerra, as milícias eram comandadas pelo Nacom, o chefe militar supremo, que, como qualquer outro funcionário, também respondia ao Ahau da província. Na mesma classe social do chefe Batab estava o sacerdote, chamado Ahkin; o superior máximo do poder sacerdotal era o Ahuacán, supremo sacerdote, encarregado de todos os templos, rituais e sacrifícios, assim como responsável pela astronomia, escritura e os cálculos dos calendários. Na base da pirâmide social estavam os artesãos, os camponeses e os escravos.




Política





Durante o período clássico, o governante de uma província era chamado Ahau Te’ e os senhores governantes dos povos da província, eram chamados Sahl. No final deste período, já adentrando a era pós-clássica, existiu um governo de províncias confederadas chamado Multepal. Sob este sistema político existiam duas grandes hegemonias localizadas, primeiramente na cidade de Chichén Itzá e em Mayapán, tempos depois. O comando estava a cargo de vários chefes ligados por um conselho de governo.

Deuses Maias

Mudando um pouco o assunto, achei interessante a cultura e religião Maia. Vamos começar pelos principais deuses.
 

Quais são os principais deuses maias?



ITZAMNA

Era o deus dos céus, do dia e da noite, auxiliando a humanidade com os seus poderes de cura. Para os maias, ele era o inventor da escrita, do calendário e o criador dos rituais religiosos. Apesar de seu status, sua representação não impressionava muito: um velho sem dentes de nariz torto!

IXCHEL

Esposa de Itzamna, Ixchel era uma deusa idosa de grande poder. Deusa do parto, da gravidez e da fertilidade, Ixchel era a protetora das tecelãs e podia prever o futuro. Mas ela também tinha um lado obscuro. Com serpentes no lugar dos cabelos, a deusa mostrava sua insatisfação agitando as cobras

TOHIL

O deus do fogo e do sacrifício. Segundo o mito da criação maia, a primeira era da humanidade chegou ao fim sob muito fogo e água. No início da segunda era, os ancestrais dos humanos encontraram Tohil pela primeira vez em um local chamado “as sete cavernas”.

CHAC

Era o deus da chuva, representado por um guerreiro cujas lágrimas caem na terra. As chuvas ajudavam as plantações e Chac se tornou o deus da agricultura. Era adorado como quatro entidades diferentes - cada uma representa um dos pontos cardeais.

PAUAHTUN

Era o deus dos céus e sustentava o firmamento. Apesar da função importante, Pauahtun tinha fama de bêbado e instável, ligado aos ventos e ao trovão. Era retratado com uma concha ou um casco de tartaruga. Para os maias, o céu tinha formato de concha!

KINICH-AHAU

Um dos deuses do Sol, assumia formas diferentes. De dia, era um pássaro de fogo. À noite, andava no submundo dos mortos, Xibalba, como um jaguar, felino temido e ao mesmo tempo admirado pelos maias. Kinich-Ahau era um dos governadores de Xibalba

AH PUCH

Com seus ossos expostos, o deus da morte era inconfundível. Segundo o Popol Vuh,as escrituras sagradas dos maias, seus símbolos também eram típicos: um crânio e a cabeça de um cadáver. Ah Puch rondava as casas de doentes para capturar a alma deles.

VUCUB CAQUIX

Era um pássaro monstruoso e um dos deuses-demônio de Xibalba. Arrogante, considerava-se o Sol, a Lua e a luz. Competia com os deuses “bons” pelo lugar de principal líder do panteão. Vucub acabou derrotado pelos heróis gêmeos por causa de seu comportamento.

HUN HUNAHPU

Nasceu como humano, mas, graças à interação com os deuses, acabou se tornando uma divindade. Ele e seu irmão, Vucub Hunahpu, foram desafiados a um jogo de bola no reino dos mortos. Assim que chegaram, foram assassinados. A vingança ficou por conta de seus filhos gêmeos, Hunahpu e Xbalanque

HUN BATZ E HUN CHOUEN

Eram humanos e se tornaram deuses associados a atividades artísticas. Filhos mais velhos de Hun Hunahpu, eram artistas e dependiam dos mais novos, os gêmeos, para caçar. Os caçulas não gostavam e acabaram prendendo-os em uma árvore mágica. Lá, eles viraram macacos para poder descer.

HUNAHPU E XBALANQUE

Os “heróis gêmeos” têm origem humana e se tornaram deuses depois. Com a morte do pai, foram ao submundo para o “jogo de volta”. Após a partida, cortaram-se em pedaços e se formaram novamente. Os deuses quiseram fazer o mesmo. Os gêmeos despedaçaram-nos, mas não os montaram de volta.

DO MILHO AO HOMEM

Humanos foram criados para fazer companhia aos superiores

Os deuses da criação maia resolveram gerar uma raça de adoradores para ter companhia. Criaram os animais, mas, quando viram que eles não tinham voz, mandaram os bichos para as selvas. Os deuses criaram então o homem, primeiro de lama, mas ele se dissolveu. Moldaram um homem de madeira, mas ele não tinha alma. Enfurecidos, os deuses destruíram o mundo com chuva e fogo. Em uma última tentativa, mais deuses criadores se juntaram e fizeram o homem de farinha de milho. Finalmente deu certo, e os maias passaram a crer que o milho era a matéria-prima de sua formação.

A MORTE É O DE MENOS

Mortos vão para obscuro reino subterrâneo e passam por provações

Na mitologia maia, os mortos iam para o reino subterrâneo de Xibalba, o “local do medo”. Seus pontos de entrada, chamados de cenotes, eram cavernas ou pequenos lagos. Apesar de existirem paraísos em áreas dentro de Xibalba, o que marcava o reino subterrâneo eram dez deuses demoníacos (entre eles, Kinich-Ahau), associados ao sofrimento humano. Quando chegavam a Xibalba, os mortos não eram julgados, como em outras culturas, mas passavam por provações e testes, como rios de sangue, fogo, frio, morcegos e leopardos

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Memórias de um Druida


Capitulo 5

Gritos, pessoas correndo assustadas. O céu se fechou. Não era possível ver mais nenhuma estrela. A lua se tornou opaca, sua luz já não era capaz de iluminar mais nada. A chuva começou a cair em meio a raios relâmpagos e trovões. O céu parecia querer desabar. A terra tremia e continuava a emitir aquele som horrível que, agora, junto com os raios e trovões se tornará ainda mais assustador. Todos estavam em pânico quando o Ancião, de súbito, correndo, olhou para trás e viu Owen parado, estático, como se fosse uma estatua, completamente imóvel, sem reação nenhuma mesmo em meio a todo o pânico e alvoroço das demais pessoas. O Ancião voltou correndo para socorrê-lo, mas quando tocou em seu braço pode sentir que já não era mais o garoto, que estava no comando do corpo era o Espirito Guardião. O Espirito Guardião virou-se para olhar quem havia agarrado seu braço. Foi então que viu a cara de espanto e surpresa do Ancião que, ao perceber que já não era mais o garoto, soltou imediatamente o braço. O Guardião voltou a olhar para frente, como que olha para o horizonte. Então, antes que o Ancião falasse alguma coisa, ele disse:

- Chegou o dia. Não pensei que seria tão logo. Sabia que chegaria, mas não sabia que eles estavam tão fortes. Acreditava ter mais tempo para preparar o corpo do garoto. Mas percebo que nosso tempo esta quase se esgotando.

O Ancião ficou sem entender nada então pediu:

-Quem são eles?

-Eles são todo o mal que habitava o submundo. São o que vocês chamam de demônios. São espíritos malignos liderados pela deusa da morte, a própria Samhain.

Samhain significa "sem luz" ou "fim do verão", tem esse significado por conta que o mundo mergulha diretamente para a escuridão e o frio, se preparando para a chegada das noites frias do inverno. Algumas crenças celtas associavam a Samhain a figura de uma Deusa que trazia a morte a terra. Na cultura crista ela seria representada pelo cavaleiro da morte. Antes de Samhain despertar era preciso que outros três deuses vissem a terra para prepara-la para q chegada da Deusa. Sei que a história é a mesma da crença cristã, isso porque muitas historias são baseadas em outras crenças, o que muda é o nome dos personagens. Samhain seria a que traria a destruição do mundo. Não ela sozinha, mas ela e os outros três deuses que antecedem a sua chegada.

A primeira seria Andraste, a deusa da guerra, “A Invencível”. Seria a primeira dos quatro a chegar a terra trazendo desordem e anarquia entre os povos. Traria muito sofrimento. Sua maior arma é causar desordem entre as pessoas e fazer com elas ataquem uns aos outros. Segundo a mitologia celta seu poder vem de um rubi, conhecido como o “Rubi de Fogo”, isto por que, segundo a lenda, se não for um Deus ou o escolhido ele pode queimar qualquer coisa que toque.

A segunda é Blathnat, a deusa da fome. Ela surgiria após o caos ter sido instalado por Andraste. Como o mundo inteiro estaria em guerra seu trabalho seria causar a fome extrema dos menos favorecidos, causando assim uma incrível epidemia de fome mundial, afinal a comida chegaria ao fim, afinal todos estão preocupados com a guerra e praticamente pararam de produzir alimentos. Sua força vem de um medalhão que leva no pescoço.

O terceiro a surgir seria Carman, a deusa da peste. Após a fome e caos total uma epidemia e um surto afetaria toda a população. Uma doença e um vírus que se espalham rapidamente e que laboratório nenhum consegue cura. Nem os curandeiros mais antigos são capazes de amenizar os sintomas desta doença que afeta a todos. Seu poder é proveniente de um anel em sua mão esquerda.

E por ultimo ela ressurgiria. Samhain, a deusa da morte, com seu longo vestido branco, portando uma foice de ouro, com o cabo de carvalho negro. A arma mais poderosa de qualquer dos mundos. Quem a tem em mão ganha todos os poderes da deusa, inclusive imortalidade. Seu poder vem da própria foice.

Owen continuava olhando para o horizonte, pois diferentemente dos demais, ele podia ver todos os demônios que agora estavam vagando pela terra. O Ancião ficou ao seu lado, esperando para ver o que o garoto pensava em fazer. Foi quando ele se virou, segurou o braço do Ancião firme e começou a correr na mesma direção dos outros, na direção oposta a que estavam olhando. Todos estavam dentro de casa. Owen começou a chamar todos e ordenou que chamassem todos e fossem para a aldeia Druida, no meio da floresta, pois era o único local seguro, pelo menos por enquanto. Todos fizeram o que ele pediu e seguiram pelo meio da floresta, enquanto Owen estava invocando os antigos protetores para que pudessem guardar a aldeia e proteger todos os moradores dela. Neste momento viu-se um grande clarão, formando um circulo em torno da clareira node estava à aldeia Druida, formando assim uma proteção, inofensiva aos humanos e animais, mas totalmente impenetrável por demônios.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dia dos mortos


Mudando um pouco o assunto, achei interessante e espero que todos gostem.

UMA CELEBRAÇÃO ÚNICA: DIA DOS MORTOS-MÉXICO

 
 

Dia dos Mortos é uma celebração mexicana de origem indígena mesoamericana que honra os antepassados no dia 1 e 2 de Novembro, coincidindo com as celebrações católicas de Todos os Santos e Dia dos Fiéis respectivamente. É em primeiro lugar uma festividade mexicana que também se celebra em muitas comunidades dos Estados Unidos onde existe muita população mexicana e centroamericana.
As origens da celebração do Dia dos Mortos no México (Meshico era a pronúncia indígena), remetam à época dos indígenas da Mesoamérica, assim como dos aztecas, mayas, purépechas, nahuas e totonacas. Os rituais que celebram as vidas dos antepassados já se realizam nestas civilizações à 3.000 anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os crânios como troféus e mostrá-los durante os rituais que simbolizavam a morte e o renascimento.

O festival que se converteu no Dia dos Mortos era comemorado no noveno mês do calendário solar azteca, em meados do início do mês de Agosto, e era celebrado durante um mês inteiro. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacihuatl, conhecida como a “Dam da Morte” (actualmente relacionada com “a Catrina”, personagem de José Guadaluoe Posada). As festividades eram dedicadas á celebração das crianças e às vidas dos parentes falecidos.

 

Transformação do Ritual

 

 

Quando os conquistadores chegaram à América no séc. XVI, ficaram aterrorizados com as práticas pagãs dos indígenas, e com a intenção de converter os nativos americanos ao catolicismo alteraram a data do festival para o início de Novembro para que coincidisse com as festividades católicas do Dia de Todos os Santos e Todas as Almas. O Dia de Todos os Santos, o 1º de Novembro foi inspirado pelo ritual celta pagão de Samhain, o dia do banquete dos mortos. Os espanhóis combinaram os seus costumes com o festival similar mesoamericano, criando deste modo o Dia dos Mortos.


 
As rimas e versos satíricos , quer as ilustrações que decoram caveiras disfarçadas, são os rituais com mais destaque: -Rimas – também chamadas de “calaveritas”, que constam de versos onde a morte (personificada) contrasta com personagens da vida real, fazendo alusão a alguma característica peculiar da pessoa em questão. São finalizadas com frases que expõem o que as levará à morte. É muito comum dedicar as “calaveritas” a figuras públicas, em especial a políticos no poder. Em muitos casos a rima fala do visado como se estivesse já morto.- Ilustrações – Litografias, geralmente de José Guadalupe Posada, que desenhou especificamente para o Dia dos Mortos, usadas nestas datas pela sua alusão à morte.
 
 

Simbolismo

 

- Caveiras de “doce”, têm escritas o nome do defunto (e em alguns casos de pessoas vivas em forma de piada modesta que não ofende em particular o visado) na sua frente, e são consumidas pelos parentes ou amigos.

- Pão de morto, é um prato especial do Dia dos Mortos, inclui um rolo doce à base de ovo que confecciona em diferentes figuras, desde formas redondas até crânios e é polvilhada com açúcar.

- Flores. Durante estes 2 dias as famílias normalmente limpam e decoram as campas com coloridas coroas de flores, tais como rosas, girassóis, entre outras, mas com especial destaque para as “Cempaxóchitl”, as quais se acredita que atraem e guiam as almas dos mortos.

- O altar das visitas. Acredita-se que as almas das crianças regressam no primeiro dia de Novembro, e as almas dos adultos regressam no dia 2. No caso de não se poder visitar a tumba, pela sua não existência ou pela distancia que a separa dos seus parentes, também se elaboram altares nas casas, onde se colocam as oferendas, que podem ser pratos de comida, o pão dos mortos, copos de água, mezcal (bebida alcoólica), tequilha, cigarros e também jogos  para as almas da crianças. Tudo isto é colocado junto às imagens e retratos dos defuntos, rodeados de velas.
 

 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Memórias de um Druida

 
Capitulo 4
 
O sol estava se pondo. A noite vinha caindo e a lua surgia como uma deusa, iluminando o caminho na densa escuridão da noite. O silencio pairava sobre a aldeia, quando ao fundo podia se ouvir um som. Uma musica que vinha se aproximando, lentamente, as palavras ainda eram difíceis de entenderem, mas já era possível ouvir nitidamente o som dos instrumentos. Tambores fabricados com madeira especialmente escolhida e recoberto dom couro de javali, flautas feitas de galhos de carvalho que eram escavados a mão assim como os orifícios para serem produzidas as notas, e de uma afinação incrível. Bandolins onde as cordas eram feitas de crina de cavalo especialmente curtidas para que não arrebentasse, o corpo era esculpido numa peça única de madeira. E o som mais conhecido, e que se tornou característica da região, a gaita de fole. 
A gaita de fole é um instrumento de sopro formado por um tubo principal feito com um caniço popular das regiões nórdicas, um saco ou bolsa, produzida com couro de animais e outros tubos secundários para a saída do ar e do som. Foi criada muito antes dos celtas, mas aprimorada por eles. É um dos instrumentos mais complexos já criados e um dos mais antigos. Seu som é único e inconfundível.
O som se aproximava cada vez mais. Os morados estavam entrando em êxtase. Enfim o som e o bando responsável pela musica chegaram ao centro da aldeia. Deram uma volta ao redor da fogueira e da mesa central convidando a todos para se juntarem a dança. Todos se levantaram e seguiram o grupo dançando e cantando ao redor da fogueira. Os músicos se acomodaram num canto onde banquinho de troco já estava esperando eles. Alguns animais se juntaram as pessoas que dançavam, e parecia que podiam entender o que estava acontecendo. Todos estavam contentes festejando a chegada do ano novo. Após as danças e canções iniciais, todos se sentaram, o Ancião se aproximou do altar, todos prestavam atenção nele.
Iria começar a celebração. O Ancião estava preparando os últimos detalhes. Acendeu as 3 velas negras, feitas de cera de abelha e carvão mineral, aromatizadas com flores de jasmim e folhas de carvalho. Encheu o cálice de ferro com agua colhida das folhas das arvores, arvore pura da chuva. Ajeitou os galhos de visco e as folhas de carvalho sobre a mesa, apoiou seu cajado ao lado da mesa de pedra. Ajeitou sua túnica branca, feita de algodão puro, branca como as nuvens. Passou a mão em sua longa barba branca. A cerimonia estava começando.
Começou a cerimonia com a tradicional benção celta:
“Que o caminho venha ao teu encontro. Que o vento sopre sempre às tuas costas, e a chuva caia suave sobre o teu campo, e até que voltemos a nos encontrar, que Deus te sustente suavemente na palma de Sua mão. Que vivas todo o tempo que quiseres, e que sempre vivas plenamente. Lembra sempre de esquecer as coisas que te entristeceram, e não esqueça de se lembrar das coisas que te alegraram. Lembra sempre de esquecer os amigos que se revelaram falsos, mas nunca deixes de lembrar daqueles que permaneceram fiéis. Lembra sempre de esquecer os problemas que já passaram, mas não deixes de lembrar-se das bênçãos de cada dia. Que o dia mais triste do teu futuro, não seja pior que o mais feliz do teu passado. Que o teto nunca caia sobre ti, e que os amigos debaixo dele nunca partam. Que sempre tenhas palavras cálidas em um anoitecer frio, uma lua cheia em uma noite escura, e que um caminho se abra sempre à sua porta. Que vivas cem anos, com um ano extra para arrepender-te. Que o Senhor te guarde em Suas mãos, e não aperte muito Seus dedos. Que teus vizinhos te respeitem, que os problemas te abandonem, os anjos te protejam, e o céu te acolha. E que a sorte das colinas celtas te abrace. Que as bênçãos de São Patrício te contemplem. Que teus bolsos estejam pesados, e o teu coração leve. Que a boa sorte te persiga, e a cada dia e cada noite tenhas um muro contra o vento, um teto para a chuva, bebida junto ao fogo, risadas que consolem aqueles a quem amas, e que teu coração se preencha com tudo o que desejas. Que Deus esteja contigo e te abençoe, que vejas os filhos dos teus filhos, que o infortúnio te seja breve e que te deixe cheio de bênçãos. Que não conheças nada além da felicidade deste dia em diante. Que Deus te conceda muitos anos de vida. Com certeza Ele sabe que a Terra não tem anjos suficientes. E assim seja a cada ano, para sempre!”
 
A musica voltou a tocar calmamente. Todos se levantaram e prepararam seus pedidos de ano novo. Os pedidos devem ser escritos numa folha de carvalho. O caldeirão estava fervendo sob o fogo. Todos estavam em fila se dirigindo ao caldeirão para depositarem seus pedidos para que sejam levados pelo deus mensageiro do vento, e sejam atendidos pelos outros deuses. Após depositarem seus pedidos, devem queimar no fogo um pergaminho com suas frustrações e tristezas vividas no ano que se passou, para que sejam levadas as entranhas da terra e que sejam esquecidas nas profundezas da arvore mãe. Owen estava muito feliz e festejando com todos seus amigos e conhecidos. Mas a meia noite estava se aproximando e o véu entre os dois mundos estava se rompendo.
A lua brilhava mais forte, iluminado toda a aldeia, estava no ponto mais lato do céu. O fogo queimava intensamente produzindo sombras dos que dançavam ao seu redor. O céu estava estrelado, nenhuma nuvem podia ser avistada. Todos estavam despreocupados, cantando e dançando, celebrando o ano que se iniciava. Quando chegou a hora que todos esperavam. Não tinham relógios, mas todos podiam sentir quando o véu caia, e as almas caminhavam sobre a terra. Foi quando sentiram um tremor e puderam ouvir o que eles descreveriam como, o pior som já ouvido no mundo. Um estrondo gigantesco, como se a terra gritasse, vindo das profundezas, um som tão horrível e assustador que todos entraram em pânico. Uma rajada de vento muito forte apagou a fogueira, virou o altar de pedra espalhando tudo pelo chão. Os enfeites foram arrancados com uma força descomunal, as arvores balançavam ameaçadoramente. Todos estavam assustados correndo e tentando se abrigar. Todos menos uma pessoa, o jovem Owen.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

In Extremo

In Extremo é uma banda alemã de folk metal formada em Berlim em 1995, de um grupo sem nome. Eles mesclam instrumentos medievais com guitarras e instrumentos tradicionais do rock e do heavy metal, fazendo o estilo mitteirland metal.
Pra quem gosta de Heavy metal e gaita de fole aqui esta uma banda que une os dois. Muito boa.





quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

 


A cidade perdida de Stonehenge

Santuário de Stonehenge, próximo a Londres, Inglaterra
 
 
Materia produzida pelo National Geographic Channel.
 
Durante séculos especulou-se sobre as finalidades dessa estrutura, associando-a a personagens tão variados como Merlin, o mago do rei Arthur, os druidas e Apolo, o deus do sol. Mas um arqueólogo acredita ter encontrado finalmente o verdadeiro significado de Stonehenge, cercado de mistério durante mais de 4.500 anos.
Analisamos a revolucionária teoria do arqueólogo britânico Mike Parker Pearson, que considera este antigo monumento o centro de um dos maiores complexos religiosos pré-históricos do mundo. A sua equipe encontrou provas surpreendentes que embasam uma nova interpretação de Stonehenge e das pessoas que o construíram.
A poucos quilômetros de Stonehenge, as revelações começam quando a equipe descobriu a primeira evidência de que existiu ali um assentamento há 4.500 anos. Com pelo menos 300 casas, é o maior assentamento da Idade da Pedra no norte da Europa. No centro estão as ruínas de um misterioso segundo círculo. As escavações e os testes de carbono revelaram que esse monumento perdido era, na verdade, uma réplica aproximada de Stonehenge, mas feito de madeira, e que os dois círculos foram erguidos ao mesmo tempo.
Enquanto investigam como os dois podem estar relacionados, os arqueólogos já fizeram outra descoberta surpreendente: havia uma avenida imponente com 30 metros de largura feita de sílex prensado, saindo do segundo círculo de madeira de Durrington Walls. é a única via desse tipo encontrada na Inglaterra, e segue diretamente para o rio Avon, localizado nas proximidades. Houve outras descobertas mais impressionantes. Fossas cheias de ossos de animais dão pistas sobre a vida do antigo povo que construiu Stonehenge. Escavações para pilares encontradas numa colina acima do rio podem fornecer novas idéias sobre a forma como eles tratavam os mortos - e o papel que o grande círculo de pedra tinha nos rituais.
Parker Pearson acredita que Stonehenge foi construído para os ancestrais, que era um monumento de pedra para abrigar os espíritos dos mortos. As novas escavações revelam que ele era ligado por grandes avenidas, destinadas a procissões, a outro grande círculo, construído em madeira - que representaria o mundo dos vivos. Nos dias mais longos e mais curtos do ano, ambos os monumentos se alinham de modo incrível no nascer e no pôr-do-sol.
 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014


Memórias de um Druida

 
Capitulo 3

 

Silencio. Espanto. Silencio.

Nenhum dos presentes conseguiu falar nada, não depois de saber com que estavam falando. Um nome que já não pode mais ser pronunciado, mas conhecido apenas por Espirito Guardião. Todos que estavam presentes no local sabiam quem era o Espirito Guardião. Por isso ficaram em silencio. Todos olharam para o garoto, em seguida olharam para o Ancião, esperando que ele conseguisse falar alguma coisa, mas nem mesmo ele se pronunciou. Olhava o garoto, com aquela aparência inocente, mas que escondia o ser mais poderoso que já habitou a Terra. O Ancião abriu a boca para falar, mas logo em seguida fechou. As palavras não saiam. Não conseguia desviar o olhar do garoto, nem ele nem qualquer um dos outros presentes.

O Espirito Guardião levantou-se, olhou pra todos a soa volta, sem falar nada. Olhou nos olhos de cada um e sentou-se novamente.

- Por que todo este espanto? – perguntou.

O Ancião voltou-se a ele e então, muito nervoso e com a voz tremula, lhe disse:

- Espanto e respeito, pois estamos diante da criatura mais poderosa existente neste e em qualquer outro mundo. Um dia histórico o que estamos presenciando. O dia que o protetor e guardião dos mundos voltou, voltou para nos ajudar.

Pensaram em se manifestar após as palavras do Ancião, mas acharam melhor permanecerem sentados. Estavam pensativos. Por que um ser tão poderoso escolheria um jovem garoto? Por que ele precisava do garoto? Por que não veio a este mundo na sua forma verdadeira? Todos estavam pensando nas mesmas perguntas. Até que ele resolveu se explicar:

- Todos devem estar curiosos para saber o porquê estou no corpo deste garoto. Não foi por acaso. Este garoto nasceu no dia e na hora certa em que consegui me manifestar neste mundo. Ele foi o escolhido para ser meu corpo terreno. Nada foi por acaso. Tudo esta seguindo o destino. Vocês o acharam por que deveriam achar. Criaram ele por que assim deveria de ser. E agora chegou a hora da revelação. De mostrar a ele tudo o que é capaz, graças a mim. Este garoto é minha reencarnação, e conforme as escrituras, assim deveria ser e assim será. Deverão treina-lo como um Druida e com o tempo vou mostrando meus poderes. E só quando chegar a hora certa é que ele deverá sabem o que esta em seu corpo.

Ao terminar de falar caiu. Desmaiado. Inconsciente. O Ancião e os demais foram socorrê-lo. E após alguns minutos ele acordou. Acordou mas já não tinha o mesmo olhar de antes. Seu olhar estava, novamente, normal. Continuavam sentindo a energia, mas seu olhar voltou e sua voz também. Sem saber direito o que tinha acontecido. Pouco se lembrava, e quando tentaram lhe contar o Ancião interrompeu, dizendo que deveria repousar, pois estava fraco e deveria recuperar as energias para a festa que aconteceria naquela noite.

A grande festa. A noite de Samhain. O ano novo celta. A maior celebração do calendário Druida. Todos na aldeia estavam preparando as coisas. Uma grande fogueira, abóboras com fisionomias humanas, bonecos de feno, velas e comida muita comida. Enquanto isso os Druidas preparavam as celebrações, os cânticos e bênçãos que deveriam ser entoados por todos naquela noite. A noite de Samhain marca o inicio do Inverno, ou o período de morte para os Celtas. Esta é à noite me que o véu entre o mundo dos vivos e o dos mortos fica mais fino e todas as almas podem passar para este mundo. Acreditam que as almas dos que se foram voltam para visitar seus entes queridos. Os Celtas fazem oferendas aos deuses para que cuidem e protejam a aldeia durante todo o inverno e para que guiem os entes queridos de volta ao mundo dos mortos antes do amanhecer, pois, segundo a crença, se as almas não retornarem até o nascer do sol elas ficam presas neste mundo atormentando a todos.

É uma festa marcada por canções, orações, musica e dança. Apesar de tratar-se de uma festa em referencia a morte, não há lugar para tristeza nesta noite. Os Celtas sabem lidar muito bem com a morte. Para eles é como uma passagem para Gaia, ou o paraíso. O portal para Gaia é uma arvore, geralmente o carvalho, pois para os Celtas o carvalho é a representação do deus Danu ou de Dana a deusa mãe, aquela que mostra o caminho do paraíso. Quando algum Celta morre ele é enterrado e sobre seu corpo é plantado uma arvore e posto uma pedra com seu nome e o nome de seus pais, assim como uma designação do que ele foi em vida. Um exemplo disso é Cuchulain que ficou conhecido como Filho de Lugh do Longo Braço, o Deus da Guerra. Era filho de Dechtiré, irmã do rei Conchobar, casada com Sualtan, o profeta. Acreditavam que quanto mais importante a pessoa havia sido em vida, e que quanto maior os seus feitos, maior a arvore ficava. Em outras palavras o tamanho da arvore demonstrava o tamanho dos feitos em vida.

O dia passava e já estava quase tudo pronto para o inicio da festa. As crianças estavam se pintando, como era o costume. As crianças se pintavam o rosto, pois nesta noite os demônios também vinham para terra e buscavam crianças que estivessem vivas e que fossem humanas. As pinturas nos rostos e no corpo faziam com que os demônios confundissem as crianças com outros demônios e não as levassem. Tudo isso eram crenças que com o passar do tempo foi mudando, mas a tradição de se pintar e se fantasiar perduram até os dias de hoje numa festa que conhecemos como Halloween. Voltamos àquela noite em especifico. As crianças estavam pintadas o centro da aldeia todo preparado seria uma das melhores festas de Samhain que já haviam preparado. Todos estavam sentados aguardando a chegada dos Druidas.

Os celtas em guerra


Em nome da honra, um homem de virtudes se manteria de pé e praticaria atos de bravura. Mas alguém sem nenhum medo – nem mesmo de terremotos ou ondas, como dizem os celtas – ultrapassa os limites da bravura e chegam a uma qualidade indesejada sem definição própria... mais conhecida como insanidade.
- Aristóteles


O conceito de guerra de nossos dias é muito diferente da visão dos povos da Antigüidade. Se hoje a guerra é vista como algo abominável, nas culturas da Idade do Ferro ela era uma forma de sobrevivência e ascensão social, uma parte corriqueira do dia-a-dia de toda uma sociedade.


Entre os celtas, poder-se-ia até mesmo dizer que a guerra era como um esporte - digamos, o futebol moderno. Os melhores guerreiros - os mais fortes, habilidosos e nobres - eram respeitados e admirados, e passavam a ser chamados de os "campeões" tribais. Seu status elevado lhes trazia riquezas e regalias - como costuma acontecer com os maiores futebolistas de nossos dias.


Os celtas possuíam incontáveis tocadores de trompas e cornetas, criando um ruído ensurdecedor ao mesmo tempo que os guerreiros celtas soltavam seus horrendos gritos de guerra a plenos pulmões. Para os legionários romanos aterrorizados, era como se as próprias colinas ao redor estivessem vivas e urrando.
- Políbio


Carnyx - reprodução no Hallein-Keltenmuseum
(Salzburgo, Áustria)

Até mesmo as batalhas em si tinham muito a ver com o futebol moderno: existia uma 'temporada' de guerras - normalmente na primavera - em que as tribos rivais se enfrentavam em busca de poder, riqueza e ascendência. Nas guerras inter-tribais - uma constante na idade do Ferro celta, como nos mostram os relatos clássicos e as lendas - as hostes se encaminhavam para o local de batalha com seus estandartes, ruidosas cornetas chamadas carnyx (acima) e gritos de guerra e, após grandes provocações, partiam para o enfrentamento. Os vencedores voltavam para casa com seus troféus - as armas dos vencidos, seus tesouros e, nalguns casos, as cabeças dos melhores inimigos derrotados. Tudo isso pode soar barbárico a princípio, mas os grandes tumultos nos modernos estádios em dias de jogos importantes por todo mundo mostram que, exceção feita às cabeças cortadas, pouco ou nada mudou.

 
Ou melhor, mudou, sim: para os celtas a guerra era sagrada. Diversas deidades importantíssimas estão associadas ao ofício do guerreiro: Morríghan, a "Grande Rainha"; Scathach, a sensual instrutora nas artes da guerra; Nuada e sua espada; Lugh e sua lança 'inescapável' - todos esses mitos comprovam a sacralidade da guerra para os celtas.
E, ao contrário do que se pode imaginar, a guerra celta não tinha a função da guerra moderna de aniquilar o inimigo: existia todo um código de honra a ser respeitado em combate - em alguns casos, detectamos até mesmo semelhanças com a nobreza do código de guerra dos admirados e respeitados samurais do Japão feudal.


Era considerado extremamente desonroso, por exemplo, atacar um inimigo que já estivesse envolvido em combate com outro guerreiro. Atacar um inimigo pelas costas era um tabu, e como prova de que para os celtas a guerra não era um surto destrutivo e aniquilador, muitos combates entre tribos rivais sequer chegavam a ocorrer: por acordo entre as tribos, por vezes a luta se restringia a um combate individual entre os dois melhores guerreiros - os campeões tribais: a tribo do vencedor do combate era declarada a vencedora da guerra como um todo, poupando assim dezenas, centenas de vidas, sem deixar de satisfazer a função social da guerra. Essas nobres regras, contudo, não reduziam a capacidade bélica dos guerreiros celtas.

Quando os romanos e suas bem treinadas legiões invadiram a Gália, depararam-se com uma resistência formidável. Por diversas vezes, a disciplina romana não foi páreo para o poderio bélico dos celtas, que infligiram às legiões pesadas - e por vezes humilhantes - derrotas. Foi necessário que Roma aprendesse muito com essas derrotas até desenvolver uma estratégia diferenciada, totalmente adequada ao estilo de guerrear dos celtas, para que Julio Cesar finalmente pudesse derrotá-los na Batalha de Alésia. Obviamente, a proverbial desunião das tribos celtas contribuiu para esse fim.


Antes disso, porém, como já mencionado antes, os guerreiros celtas eram admirados por suas habilidades e costumavam ser empregues por outros povos em suas guerras, como mercenários - é o caso dos gaesatae, lanceiros celtas que lutaram ao lado das hostes de outros povos - egípcios, gregos e outros.

Estrabão define os celtas como 'loucos por guerra', mas que são de bom caráter. Já Julio Cesar registra que os celtas em guerra se mostravam absolutamente destemidos, e atribui sua força e coragem aos ensinamentos druídicos sobre a eternidade da alma: sem temer a morte, os guerreiros celtas eram dados a feitos formidáveis - que, sem dúvida, lhes rendiam a eternidade através das lendas, poemas e canções que os bardos entoariam pelas gerações seguintes conferindo-lhes, assim, a imortalidade pela virtude, tão desejada pelos povos indo-europeus.


A coragem pessoal era algo essencial, e o sucesso nas batalhas era uma fonte vital de prestígio,
de poder e de seguidores - e também da riqueza material necessária para mantê-los.

- Simon James

Essa característica pode soar, aos nossos ouvidos modernos, um tanto egoísta, mas suas conseqüências eram interessantes: para preservar seu status e sua posição, os líderes celtas eram dados a grandes demonstrações de generosidade para com seus súditos. Assim, em troca do apoio que recebia da tribo, um chefe tribal ofereceria à população de seus domínios proteção e banquetes – estes, um dos pontos focais da sociedade celta.

Como visto acima, muitas lendas celtas da Irlanda ecoam os relatos dos escritores clássicos acerca da importância dos banquetes oferecidos pelos chefes celtas da Gália. O poder de um líder era facilmente medido pela riqueza e qualidade do alimento que ele oferecia, e as peças usadas para servir os alimentos - verdadeiras obras de arte - nos dão testemunho da importância dos banquetes como forma de manutenção do prestígio dos nobres e de se fomentar a união da tribo como um todo.

Mas o líder celta – pouco importa se ‘grande rei’ ou chefe tribal – não governava só: a aconselhá-lo na paz e na guerra estava sempre a figura do druida.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Memórias de um Druida




Capitulo 2
 

Aos 15 anos algo estranho começou a acontecer. Owen passou a ver coisas que não via antes. Mas vamos ao começo daquele dia.

Owen acorda no que seria mais uma manhã normal. Sai de sua cabana para faze sua refeição matinal, junto com os demais Druidas, no centro das cabanas, que ficavam no meio da floresta e eram construídas de tal maneira que formassem um circulo. Ao centro ficava o local das refeições e das demais celebrações realizadas entre os Druidas, ou seja, as celebrações que não contavam com os demais indivíduos do vilarejo.

Naquela manhã Owen já se sentiu um pouco diferente, o sol brilhava mais forte, a grama e as arvores exalavam um cheiro único e jamais sentido por ele antes, os pássaros cantavam de forma que era possível compreende-los com mais facilidade. O vento soprava levemente fazendo com que o assovio que produzia ao passar pelas arvores soasse como uma alegre canção. Ou redor da mesa de refeições encontravam-se todos os demais Druidas, Bardos e Ovates da aldeia deles. Não eram em muitos. Owen se aproximou, dirigiu-se ao seu lugar e sentou-se,  todos estavam sentados em troncos e a mesa era retangular, de pedra, com desenhos em baixo relevo entalhados com uma precisão cirúrgica quase que impossível para a época. A refeição matinal estava sobre a mesa. Frutas dos mais variados tipos, hidromel, produzido por eles mesmos, o mel mais puro que o ser humano pode encontrar. Pães produzidos com grãos especialmente colhidos e armazenados para todo inverno e adornados com especiarias finas e ervas.um caldeirão fumegava ao fogo com uma espécie de sopa que é difícil definir exatamente do que era feita, mas seu sabor e aroma eram incrivelmente saborosos. Após a oração e benção dos alimentos todos passaram a saborear este delicioso banquete matinal.

Owen estava sentindo-se feliz por fazer parte de uma grande e alegre família, mas ao mesmo tempo preocupado por estava se sentindo diferente. Após a refeição dirigiu-se ao Druida chefe, o Ancião. Tentou lhe explicar o que estava sentindo, mas até mesmo o Ancião ficou surpreso, pois jamais havia visto algo assim, mas mesmo assim sentiu que o garoto tinha algo de diferente, sentiu uma energia muito forte que dele emanava, uma energia sobre-humana, algo jamais sentido em ser nenhum. Algo fantasticamente incrível e assustador. Combinaram de conversarem mais tarde naquela mesma manhã. No horário combinado o Ancião convocou os Druidas mais experientes da aldeia para sondar o corpo de Owen. Aquele era um ritual muito antigo e que poucas vezes era praticado, pois envolvia uma grande quantidade de energia. O Ancião preparou o local, um altar com 3 velas, um galho de visco, um pentagrama feito de cipó, uma pedra, um cálice de agua pura e o caldeirão para o preparo da poção. Juntou os ingredientes necessários para poção, que Owen deveria tomar, uma casca do carvalho sagrado, uma gota de sangue do Ancião, dois cálices de agua, especiarias, folhas de visco, uma colher de mel e pó de chifre de alce. Feita a poção, o garoto bebeu a quantidade necessária e após 1 minuto caiu em sono profundo. Começou, então, o ritual, dos demais Druidas, de juntar as energias e revelar o que estava no corpo do menino. Este ritual consistia em focar as energias no corpo do garoto enquanto cânticos e mantras eram entoados na língua mãe dos Druidas. Quando em um movimento súbito Owen abriu os olhos. Mas seus olhos não eram mais normais. Possuíam uma profundidade anormal, emanava uma energia desumana seu olhar seria capaz de intimidar até o mais valente dos guerreiros. Foi quando o Ancião lhe perguntou:

-Quem é você?

E quando veio a resposta perceberam que a voz também não era mais a de Owen. Uma voz grave e profunda como se viesse de muito longe, respondeu:

- Sou aquele que todos esperavam. Aquele que o nome não é mais pronunciável. Aquele cujas escrituras sagradas referem-se como o protetor deste mundo. Sou conhecido como o Espirito Guardião.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Livro

 
Hoje começo a publicar meu livro. Conforme ele for sendo escrito irei trazendo até vocês, 1capitulo por vez. Espero que todos gostem.
 
 

Memórias de um Druida

 
Capitulo 1
 
Ano 980 a.C., onde hoje é a Irlanda, nasce uma criança com dons, seu corpo é morada de um espirito muito antigo e poderoso. Um espirito Guardião. O Guardião deste mundo. Um espirito tão antigo quanto o próprio planeta. Mas porque um espirito com este poder precisaria de uma criança? Por que ele não se materializa e cria um corpo próprio? Por que depender de um simples ser humano, tão frágil e ignorante? Por que este era o seu destino. Mesmo sendo tão antigo e poderoso ele precisa do corpo terreno de um humano. E aquela criança foi à escolhida, mas não por acaso. Ela foi escolhida, pois nasceu no dia certo, na hora em que a lua e sol se encontravam perfeitamente alinhado durante um eclipse, e nasceu no lugar certo, onde hoje é a Irlanda, em meio um vilarejo celta, em meio aos Druidas e Druidesas, que após a morte de sua mãe a adotaram como um deles. Mais tarde descobririam que isto não aconteceu por acaso, e que esta criança é mais poderosa que qualquer ser que já existiu.
Mas vamos pelo começo. Dia 31 de Outubro de 980 a.C., claro que eles não tinham calendário para saber o dia e o mês, mas sabiam exatamente o dia do solstício de inverno, ou Halloween, o dia em que todas as almas conseguem atravessar o fino véu entre este mundo e o mundo dos mortos. Nesta noite, as almas voltam para visitar seus familiares e entes queridos. Os antigos celtas recortavam aboboras com rostos de humanoides para afastar os espíritos malignos que tentassem se aproximar de suas casas. Deixava doces para os deuses lhe trazerem proteção e prosperidade e acendiam velas para que as almas dos entes que morreram encontrassem o caminho para casa. Reuniam toda a família para uma ceia, com diversos alimentos sobre uma mesa farta, e festejavam este dia como se os que se foram estivessem entre eles novamente.
Este solstício foi especial, pois, além das almas, teve outro ser que passou para este mundo. O espirito Guardião. Um ser tão poderoso capaz de mover toda a agua dos mares, capaz de produzir furacões com um simples sopro, capaz de fazer a terra tremer com um simples toque de suas mãos e capaz de incendiar uma floresta com um simples olhar. Mas o que um ser com este poder veio fazer em nosso mundo? Ele veio cumprir uma antiga profecia. A profecia do salvador. Aquele que tem poder para destruir todo o planeta, mas ao invés disso irá preserva-lo e reconstruí-lo. Um ser tão poderoso e dominador dos cinco elementos que todos os demais seres sentem sua presença e demonstram respeito por este ser supremo. Seria a personificação de Deus? Não. Ele esta abaixo de Deus, pois não pode criar nada, mas sim modificar tudo o que existe.
O espirito Guardião tem um nome, porem este nome é impronunciável no nosso idioma, nem os sábios antigos se arriscavam pronunciar o nome desta criatura, sendo assim conhecido somente como Guardião. Passado os festejos do solstício de inverno as almas que vieram visitar seus entes devem retornar ao mundo dos mortos. Mas o espirito Guardião encontrou seu “hospedeiro” naquela noite. Uma criança que nasceria dois dias depois, o escolhido. Owen McOlden, filho de Angus McOlden, um guerreiro reconhecido por sua imensa bravura e por ser um excelente domador de dragões. Seu filho, sem saber, já nasceu com o mesmo dom do pai, e algo mais. Além do dom para lidar com dragões, Owen nasceu com o dom de falar com eles e com todas as criaturas vivas em nosso planeta, inclusive os seres que os humanos não conseguem ver. Mas este dom tem uma explicação. Owen é o receptáculo do espirito Guardião. Durante sua infância Owen viveu com os Druidas, pois seu pai jamais retornará de uma expedição a terras longínquas e sua mãe, por infelicidade, falecerá no dia de seu nascimento. Viveu como uma criança feliz, e desde muito cedo já demonstrava sinais de que conseguia se comunicar com as demais criaturas.
Os Druidas são conhecidos pela sua sabedoria e conhecimento em musica, medicina, astrologia e magia. São considerados donos da verdade e muito respeitados pelos demais Celtas. Vivem junto à natureza, em casas construídas de pedra. Vestem túnica branca e utilizam um cajado que é de onde provem a energia deles. São divididos em três classes: os Bardos, os Ovates e os Druidas.
Os Bardos são os detentores dos conhecimentos em musica. Interpretam os diferentes sons vindos da natureza como mensagens dos Deuses em forma de musica. São contadores de historias e difusores de lendas, dos heróis e seus feitos.
Os Ovates são os médicos e juízes da época. Conhecedores das plantas e de suas propriedades medicinais assim como dos venenos encontrados na natureza. São os responsáveis por cuidar da saúde de toda a aldeia, e dos feridos de guerra, apesar do povo Celta ser bastante pacifico e só se envolver em batalhas para preservar seus territórios.
A ultima classe os Druidas. Tem todos os conhecimentos dos anteriores e ainda possuem clarividência. Podem ver o futuro. Podem enxergar dentro da alma das pessoas. Possui uma ligação muito grande com a natureza e com tudo o planeta. São capazes de se comunicar com espíritos e com os deuses. São os seres mais respeitados dentre os celtas e até mesmo em outras culturas.
Owen McOlden teve uma infância muito diferente das outras crianças. Enquanto os demais brincavam com seus animais de estimação, subiam em arvores e corriam pelos campos. Owen se divertia brincando com seu dragão, entre as florestas, brincando com Elfos e Duendes. Foi criado para ser um druida e já mostrou grande potencial desde pequeno. Podia ver o que os demais humanos não viam. Podia sentir a natureza e interpreta-la. Conseguia conversar com os animais e sentir o que eles sentiam.
Porém nossa história começa mesmo no 15° aniversario de Owen.
 

Pensamentos Soltos

 
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes."
 Albert Schweitzer
 
"Se você tem um sonho, tem que correr atrás dele, as pessoas não conseguem vencer e dizem que você também não vai vencer. Se você quer uma coisa, corra atrás, ponto."
 A Procura da Felicidade
 
"As pessoas dizem que o amor é cego porque elas não sabem o que é o amor. Só o amor tem olhos. Além do amor, tudo é cego."
 Pensamento Budista
 
"Coragem é resistência ao medo, domínio do medo, e não ausência do medo."
 Mark Twain

"Aquele que conhece os outros é sábio, aquele que se conhece a si próprio é iluminado."
Lao-Tsé
 
"Nossa maior fraqueza está em desistir.
O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez."
 Thomas Edison

Um otimo dia a todos!!!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014


Gaita de fole & Beatbox



MULHERES CELTAS 



As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente quanto os homens. A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães. Como podemos perceber a sociedade Celta estava bem avançada se levarmos em conta a época em que viveram. A seguir alguns dos ensinamentos transmitidos as mulheres.  

A primeira lição era:

Ama teu homem e o segue,
mas somente se ambos representarem,
um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou:
 
"Amor, companheirismo e amizade."

cultura celtacultura celtacultura celtacultura celtacultura celta
 
 

Jamais permita!

 
Jamais permita que algum homem a escravize:
você nasceu livre para amar,
e não para ser escrava.

Jamais permita que o seu
coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?

Jamais permita que seus olhos
derramem lágrimas por alguém
que nunca fará você sorrir!

Jamais permita que o uso de seu
próprio corpo seja cerceado.
Saiba que o corpo é a moradia do espírito,
por que mantê-lo aprisionado?

Jamais se permita ficar horas
esperando por alguém que nunca virá,
mesmo tendo prometido!

Jamais permita que o seu nome seja
pronunciado em vão por um homem
cujo nome você sequer sabe!

Jamais permita que o seu tempo
seja desperdiçado com alguém que
nunca terá tempo para você!

Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos.
O Amor é o único que pode falar mais alto!

Jamais permita que paixões desenfreadas
transportem você de um mundo
real para outro que nunca existiu!

Jamais permita que os outros sonhos
se misturem aos seus, fazendo-os
virar um grande pesadelo!

Jamais acredite que alguém possa voltar
quando nunca esteve presente!

Jamais permita que seu útero gere
um filho que nunca terá um pai!

Jamais permita viver na dependência de um homem
como se você tivesse nascido inválida!

Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar
por um homem que não tenha olhos para admirá-la!

Jamais permita que seus pés caminhem em direção
a um homem que só vive fugindo de você!

Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio,
o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que
possa tirar o brilho dos seus olhos, a dominem,
fazendo arrefecer a força que existe dentro de você!

E, sobretudo,
Jamais permita que você mesma perca a
dignidade de ser MULHER!!!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

15 coisas que devem ser abandonadas para ser feliz!

 
 
1. Desista da sua necessidade de estar sempre certo
 
 2. Desista da sua necessidade de controle
 
 3. Pare de culpar os outros
 
4. Abandone as conversinhas auto-destrutivas
 
5. Deixe de lado as crenças limitadoras
 
 6. Pare de reclamar
 
 7. Esqueça o luxo de criticar
 
8. Desista da sua necessidade de impressionar os outros
 
9. Abra mão da sua resistência à mudança
 
 10. Esqueça os rótulos
 
11. Abandone os seus medos
 
12. Desista de suas desculpas
 
13. Deixe o passado no passado
 
14. Desapegue do apego
 
15. Pare de viver a sua vida segundo as expectativas das outras pessoas
 
 

15 things that must be abandoned to be happy!


1. Give up your need to always be right

  2. Give up your need to control
 
3. Stop blaming others

4. Abandon the chatter self-destructive

5. Let go of limiting beliefs

  6. Stop complaining

 7. Forget the luxury of criticizing

8. Give up your need to impress others

9. Let go of your resistance to change

10. Forget the labels

11. Abandon your fears

12. Give up your excuses

13. Leave the past in the past

14. Detach the attachment

15. Stop living your life according to the expectations of others

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Texto Celta....



Que esses escritos levem amor ao teu coração.
Que tudo que é trevoso se afaste de ti.
Que tu te encantes com o presente da vida.
Que tua alma seja curada na luz.
Que teus pensamentos sejam justos.
Que tuas mãos sejam curadoras.
Que teu trabalho te dignifique.
Que tu sejas querido na prece dos outros.
Que teu olhar revele o brilho do Eterno.
Que tu tenhas consciência da Sagrada Presença*.
Que tu vejas algo lindo, mesmo num dia cinzento.
Que tu não deixes passar um grande amor...
Que teu coração seja generoso, como o sol.
Que teus passos sejam honrados.
Que a perda de alguém querido não te seja um fardo.
Que os reveses de tua vida sejam lições de sabedoria.
Que tu aprecies muitas canções, e te encantes com elas.
Que tu não tenhas medo de amar.
Que tuas emoções não te sejam um peso.
Que tu honres aos teus pais e teus ancestrais.
Que tu sejas um bom exemplo de vida para teus filhos.
Que tu atravesses a vida com assombro e admiração.
Que a chuva lave tuas mágoas e te renove o viver.

Text Celt ....



These writings bring love to your heart .That everything is inky turn away from thee .That thou Encantes with the gift of life .Let your soul be healed in the light.That your thoughts are fair .That your hands are healing .That your work dignifies you.Wanted you to be in prayer for others.That your eyes reveal the brightness of the Eternal .That thou hast Awareness Sacred Presence * .You to see something beautiful , even on a gray day .That thou forsake not spend a great love ...That your heart is generous, like the sun .That your steps are honored .That the loss of someone dear to you is not a burden .The setbacks of your life are lessons of wisdom .Thou aprecies many songs , and Encantes thee with them .That you do not be afraid to love .That your emotions are not you a weight.That you 'll honor your parents and your ancestors .You to be a good example of life for your children .Thou atravesses life with wonder and admiration .The rain wash your hurt and you renew the living .

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Stairway to Heaven - Led Zeppelin


“Stairway to Heaven” é a mais famosa canção da banda inglesa Led Zeppelin. Composta pelo guitarrista Jimmy Page e pelo vocalista Robert Plant para o quarto álbum de estúdio da banda, Led Zeppelin IV. Mas o que ela significa?

Para entendermos o significado da letra, precisamos colocar a música e o próprio Led Zeppelin dentro do contexto na qual ela foi escrita. Jimmy Page e Robert Plant. A música foi composta em 1970-71, bem no período onde Page morou em Boleskine e era dono de uma livraria especializada em ocultismo, a “The Equinox Booksellers and Publishers” e chegou a publicar alguns textos de Aleister Crowley, apesar de nunca ter se iniciado formalmente na Ordo Templi Orientis. Sabendo disso, podemos colocar a música em sua perspectiva correta: Assim como os graus nas Ordens que vieram da Rosa Cruz (como a Golden Dawn, por exemplo)todo o processo de evolução caminha na subida alegórica pela Escada Celestial (Starway) e é disso que a música trata.

There’s a Lady who’s sure,
All that glitters is gold,
And she’s buying a Stairway to Heaven.

Esta “Lady”, ao contrário do que as pessoas imaginam, não é a Shirley Bassed (essa idéia apareceu em uma referência de Leonard tale no CD Australiano). A “Lady” que Robert Plant fala é Yesod, a Qualidade Universal do Espírito, a Princesa aprisionada dos contos de fada, a vontade primordial que nos leva á meditação, ao auto-conhecimento e ao início da Escada de Jacob, que é a Starway to Heaven, (Caminho das estrelas), trocadilho com o nome da música e que também foi utilizado em outros contextos para expressar as mesmas idéias, como por exemplo, no nome “Luke Skywalker” na Saga do Star Wars. Um dia falo mais sobre isso…
Na Mitologia Nórdica, a Lady é Frigga, também conhecida como Ísis, Maria, A Mãe, Iemanjá, Diana, Afrodite, etc… um aspecto de toda a criação e presente em cada um de nós.
Robert plant fará novas referências a esta “Lady Who´s sure” em outras músicas (Liar´s Dance, por exemplo, que trata do “Book of Lies” do Aleister Crowley).
Ao contrário do senso comum, que diz que “Nem tudo que reluz é ouro”, esta Lady possui dentro de si a esperança e o otimismo para enxergar o bem em todas as coisas; ver que tudo possui brilho e que mesmo a menor centelha de luz divina dentro de cada um possui potencial de crescimento.
E dentro deste entendimento, ela vai galgando os degraus desta escada para os céus. Na Kabbalah, os 4 Mundos formam o que no ocultismo chamamos de “Escada de Jacob”, descrita até mesmo em passagens da Bíblia. Esta “escada” simbólica traz um mapa da consciência do ser humano, do mais profano ao mais divino, que deve ser trabalhada dentro de cada um de nós até chegar à realização espiritual.
Aqui que os crentes e ateus escorregam. Eles acham que deuses são reais no sentido de “existirem no mundo físico” e ficam brigando sobre veracidade de imagens que apenas representam idéias para um aprimoramento interior.

When she gets there she knows,
If the stores are all closed,
With a word she can get what she came for.

Aqui é mencionado o “verbo”, ou a “palavra perdida” capaz de dar criação a qualquer coisa que o magista desejar. A Vontade (Thelema) do espírito do Iniciado é tão forte que “quando ela chegar lá ela sabe que se todas as possibilidades estiverem fechadas, ela poderá usar a palavra para criar o que precisar”. Este primeiro verso coloca que a dama está trilhando o caminho até a Iluminação e tem certeza daquilo que deseja, ou seja, conhece sua Verdadeira Vontade..

There’s a sign on the wall,
But she wants to be sure,
’cause you know sometimes words have two meanings.

Ainda trilhando este caminho, a dama precisa ser cautelosa. Porque todo símbolo possui vários significados. Todas as Ordens Iniciáticas trabalham e sempre trabalharam com símbolos: deuses, signos, alegorias e parábolas. Os Indianos chamam estes caminhos falsos de Maya (a Ilusão) e em todos os caminhos espirituais os iniciados são avisados sobre os desvios que podem levá-los para fora deste caminho (ou o “diabo” na Mitologia Cristã).

In a tree by the brook
There’s a song bird who sings,
Sometimes all of our thoughts are misgiven.

A Árvore a qual ele se refere é, obviamente, a Árvore da Vida da Kabbalah, ou Yggdrasil, na Mitologia Nórdica, a conexão entre todas as raízes do Inferno (Qliphoth) e as folhas nos galhos mais altos (Runas). Brook (Riacho) também é um termo usado no Tarot para designar o fluxo das Cartas em uma tirada, e o pássaro representa BA, ou a alma em passagem, considerada também o símbolo de Toth (que, por sua vez, é o lendário criador do Tarot, ou “Livro de Toth”, segundo Aleister Crowley) então a frase fica com dois sentidos: literal, que é uma árvore ao lado de um rio onde há um pássaro; e esotérico, que trata de Toth, deus dos ensinamentos (Hermes, Mercúrio, Exú, Loki…) aconselhando o iniciado enquanto ele trilha a subida simbólica pela Árvore da Vida.

There’s a feeling I get when I look to the west,
And my spirit is crying for leaving.

O “Oeste” na Rosacruz, na Maçonaria e em várias outras Ordens Iniciáticas, representa a porta do Templo, os profanos ou a parte de Malkuth, o mundo material (enquanto o Oriente representa a luz, o nascer do sol). Ela não gosta do que vê e seu espírito quer trilhar um caminho diferente.

In my thoughts I have seen rings of smoke through the trees
And the voices of those who stand looking.

Os anéis de fumaça são o símbolo usado para representar os espíritos antigos, os ancestrais dentro do Shamanismo. Os grandes professores e os Mestres Invisíveis que auxiliam aqueles que estejam dentro das ordens iniciáticas

And it’s whispered that soon if we all call the tune
Then the piper will lead us to reason.
And a new day will dawn for those who stand long,
And the forests will echo with laughter.

O “piper” é uma alusão ao flautista, ou Pan. O “Hino a Pã” é uma poesia de 1929 composta por Crowley (e traduzida para o português pelo magista Fernando Pessoa) que trata do Caminho de Ayin dentro da Árvore, que leva da Razão à Iluminação e é representada justamente pelo Arcano do Diabo no Tarot e pelo signo de Capricórnio, o simbólico Deus Chifrudo das florestas. As “florestas ecoando com gargalhadas” sugere que aqueles que estão observando (os Mestres Iniciados) estarão satisfeitos quando os estudantes e todo o resto do Planeta chegarem ao mesmo ponto onde eles estão e se juntarem a eles.

If there’s a bustle in your hedgerow,
Don’t be alarmed now,
It’s just a spring clean for the May Queen.

Esta parte não tem nada a ver com garotas chegando à puberdade. As mudanças referem-se à morte do Inverno e chegada da Primavera, que representa a superação das Ordálias e caminhada em direção à Verdadeira Vontade.

Yes there are two paths you can go by,
But in the long run
There’s still time to change the road you’re on.

A lembrança de que sempre existem dois caminhos, e também uma referência ao Caminho de Zain (Espada, que conecta o Iniciado em Tiferet à Grande Mãe Binah, representada pelo Arcano dos Enamorados no Tarot). Separa a parte dos prazeres terrenos (chamados de “pecados” na cristandade ou de “Defeitos Capitais” na Alquimia) e o caminho da iluminação espiritual. A escolha é nossa e é feita a cada momento de nossa vida em tudo o que fazemos, e qualquer pessoa, a qualquer momento pode mudar de caminho (espero que do mais baixo para o mais elevado…)

And it makes me wonder.

Robert Plant coloca várias vezes esta frase na música, em uma referência ao Arcano do louco (e o Caminho do Aleph na Kabbalah), como o sentimento de uma criança que se maravilha com tudo no mundo pela primeira vez (no catolicismo “Vinde a mim as criancinhas”, Mateus 18:1-6 sem trocadilho desta vez). Este é a sensação que um ocultista tem a cada descoberta de uma nova galáxia ou maravilha do universo, ou novas invenções da ciência e a descoberta de novos horizontes. No hinduísmo, esta sensação tem o nome de Sattva (em oposição a Rajas/atividade ou Tamas/ignorância).

Your head is humming and it won’t go,
In case you don’t know,
The Piper’s calling you to join him.

Nesta altura da música, já fica claro que quem a escuta está sendo guiado pela Lady através da Árvore da Vida em direção à Iluminação. O aspirante a Iniciado está sendo conduzido pelo caminho p Conspiração toca para vocês…

Dear Lady can you hear the wind blow, and did you know,
Your stairway lies on the whispering wind.

Esta frase tem duas analogias com símbolos muito parecidos, de duas culturas. O primeiro é a própria Yggdrasil, em cujas raízes fica um dragão (a Kundalini) e em cujo topo fica uma águia que bate suas asas resultando em uma suave brisa. A Águia representa o espírito iluminado (daí dela ser o símbolo escolhido pelos maçons americanos como símbolo dos EUA) e o vento é o elemento AR (Razão). Na Kabbalah, em um significado mais profundo, tanto os caminhos de Aleph (Louco/Ar) quanto de Beth (Mago/Mercúrio) que conduzem a Kether (Deus) são representados pelo elemento AR – O Led Zeppelin fala sobre águias em outras canções, igualmente cheias de simbolismo… algum dia eu falo sobre elas.

And as we wind on down the road,
Our shadows taller than our soul,

As Sombras, no ocultismo e especialmente nos textos do Crowley, são os defeitos ou aspectos negativos de nossa personalidade que mancham a pureza de nossa alma.

There walks a lady we all know,
Who shines white light and wants to show
How everything still turns to gold,

O terceiro Caminho até Kether é Gimmel, a sacerdotisa, o caminho iniciado em Yesod (Lua) que passa novamente pelos Grandes Mistérios. A analogia com o Ouro é óbvia. O processo alquímico na qual transformamos simbolicamente o chumbo do nosso ego no ouro da essência.

When all are one and one is all,
Unity.
To be a rock and not to roll.

Quando finalmente ultrapassamos o Abismo, chegamos a Binah, que representa a Ordem (“rock” em oposição ao Caos, que é o “roll”, em um genial jogo de palavras). Na Umbanda, o orixá representado ali é Xangô, senhor das “pedreiras” e da certeza das leis imutáveis do Universo. Representa a mente focada no caminho, sem deixar-se levar por qualquer evento ou adversidade.

And she’s buying a Stairway to Heaven.

Novamente, a mensagem de esperança… a Dama do Lago está sempre ali, criando oportunidades para todos os buscadores no Caminho da Libertação.



Stairway to Heaven - Led Zeppelin

 
"Stairway to Heaven " is the most famous song by the English band Led Zeppelin . Composed by guitarist Jimmy Page and vocalist Robert Plant for the fourth studio album by the band Led Zeppelin IV . But what does it mean?
To understand the significance of the letter , we need to put the music and Led Zeppelin itself within the context in which it was written . Jimmy Page and Robert Plant. The music was composed in 1970-71 , and the period in which he lived in Boleskine and Page owned an occult bookstore in the " The Equinox Booksellers and Publishers " and even published some texts by Aleister Crowley , though he never was formally initiated into Ordo Templi Orientis . Knowing this , we can put the music in its proper perspective : As the degrees that the orders came from the Pink Cross ( like the Golden Dawn , for example) the whole process of evolution in allegorical walks down the Heavenly Ladder ( Starway ) and it is that music comes .
There's a lady who's sure,
All that glitters is gold ,
And she's buying a Stairway to Heaven .
This " Lady " , contrary to what people think , is not bassed Shirley ( this idea appeared in a reference Leonard tale in Australian CD ) . The " Lady " Robert Plant speaks is Yesod , the Universal Spirit Quality , imprisoned fairy tale Princess , the primal will that leads us to the meditation, the self - knowledge and the beginning of Jacob's Ladder , which is the Starway to Heaven ( star Trek ) , pun on the name of the song and that was also used in other contexts to express the same ideas , for example , the name " Luke Skywalker " in the star Wars Saga . One day I talk more about it ...
In Norse mythology , the Lady Frigga is also known as Isis , Mary, Mother , Yemanja , Diana , Aphrodite, etc. ... an aspect of all creation and present in each of us .
Robert plant will make new references to this " Lady Who's Sure " in other songs ( Liar's Dance , for example , dealing with the "Book of Lies " of Aleister Crowley ) .
Contrary to common sense, which says that " All that glitters is not gold " , this Lady has within him the hope and optimism to see the good in all things, see that everything has brightness and that even the smallest spark of light divine within each one has potential for growth .
And within this understanding , it will climbing the rungs of this ladder to heaven . In Kabbalah , the 4 worlds in the occult form what we call " Jacob's Ladder " , described even in passages of the Bible . This "ladder " brings a symbolic map of consciousness of the human being , from the profane to the most divine , it must be worked within each of us to reach spiritual fulfillment .
Here believers and atheists slip . They think the gods are real in the sense of " exist in the physical world " and are fighting over the veracity of images that represent only ideas for an interior enhancement .
When she gets there she knows ,
If the stores are all closed ,
With a word she can get what she came for .
Here is mentioned the " verb " , or the "lost word" able to create anything that the magician desired. The Will ( Thelema ) Started the spirit is so strong that " when she gets there she knows if all possibilities are closed, she can use the word to create whatever you need ." This first verse puts the lady is on the path to enlightenment and are sure of what you want , ie , know your True Will ..
There's a sign on the wall ,
But she wants to be sure,
'Cause you know sometimes words have two meanings .
Still treading this path , the lady need to be cautious . Because every symbol has several meanings . All Orders Initiatory work and have always worked with symbols : gods , signs , allegories and parables . The Indians call these false paths Maya ( Illusion ) and all spiritual paths initiates are warned about the deviations that can take them out of the way (or the "devil " in Christian mythology ) .
In a tree by the brook
There's a song bird who sings ,
Sometimes all of our thoughts are misgiven .
The tree to which he refers is, of course , the Tree of Life of Kabbalah , or Yggdrasil , in Norse mythology , the connection between all the roots of Hell ( Qliphoth ) and leaves in the upper branches ( Runes ) . Brook ( Stream ) is also a term used to designate the Tarot Card of the flow in a drawn, and the bird is BA , or the soul in passing, also considered the symbol of Thoth (which , in turn , is the legendary creator of Tarot , or " Book of Thoth " , according to Aleister Crowley ) then the sentence is two senses : literal , which is a tree beside a river where there is a bird to , and esoteric, which deals with Thoth , god of teachings ( Hermes Mercury , Exú , Loki ... ) advising the track as he started down the symbolic Tree of Life .
There's a feeling I get When I look to the west ,
And my spirit is crying for leaving .
The "West " in Rosicrucians , the Freemasons and several other initiatic Orders , is the gate of the temple , profane or part of Malkuth , the material world ( while the East is the light, the sunrise ) . She did not like what you see and your spirit wants a different path .
In my thoughts I have seen rings of smoke through the trees
And the voices of Those who stand looking .
The smoke rings are the symbol used to represent the ancient spirits , the ancestors within Shamanism . Great teachers and Invisible Masters who assist those who are within the initiatory orders
And it's Whispered que soon if we all call the tune
Then the piper will lead us to reason .
And a new day will dawn For Those Who stand long ,
And the forests will echo with laughter .
The " piper" is an allusion to the flutist , or Pan 's " Hymn to Pan " is a poem composed by Crowley 1929 ( and translated into Portuguese by Fernando Pessoa magician ) who comes to the Path of Ayin within the tree , which leads Reason of the Enlightenment and is represented precisely by Arcane Devil in Tarot and the sign of Capricorn symbolic Horned God of forests . "Forests echoing with laughter " suggests that those who are watching ( the Initiates Masters ) will be satisfied when the students and the rest of the planet arrive at the same point where they are and join them .
If there 's a bustle in your hedgerow ,
Do not be alarmed now ,
It's just a spring clean for the May Queen .
This part has nothing to do with girls reaching puberty . The changes relate to the death of winter and arrival of spring , which is the overcoming of Ordeals and walk toward the True Will .
Yes there are two paths you can go by ,
But in the long run
There's still time to change the road you're on .
A reminder that there are always two ways, and also a reference to the Path of Zain ( Sword , which connects Tiferet Started in the Great Mother Binah , represented by the Arcanum of the Tarot Lovers ) . Separates the part of earthly pleasures (called " sins " in Christianity or " Negative equity " in Alchemy ) and the path of spiritual enlightenment . The choice is ours and is made every moment of our lives in everything we do , and anyone at any time can change the way ( hopefully from lowest to highest ... )
And it makes me wonder .
Robert Plant puts this phrase several times in music , in a reference to the Arcane crazy ( and the Path of Aleph in Kabbalah ) , as the feeling of a child who marvels at everything in the world for the first time ( in Catholicism " Come unto me the little children " Matthew 18:1-6 no pun intended this time ) . This is the sensation that an occultist has every discovery of a new wonder of the galaxy or universe , or new inventions of science and the discovery of new horizons . In Hinduism , this feeling is called Sattva ( as opposed to Rajas / Tamas activity or / ignorance) .
Your head is humming and it will not go ,
In case you do not know ,
The Piper's calling you to join him .
At this point the music, since it is clear that the listener is being guided by the Lady of the Tree of Life towards enlightenment. The aspiring Initiate is being conducted by the path the sound of music. Or , in a more concrete case, the same type of music that Blog Conspiracy Theory plays for you ...
Dear lady can you hear the wind blow , and did you know ,
Your stairway lies on the whispering wind .
This phrase has two analogies with very similar symbols of two cultures . The first is the Yggdrasil itself, whose roots is a dragon ( Kundalini ) and whose top is an eagle flapping its wings resulting in a gentle breeze . The eagle represents the enlightened spirit (hence her being the symbol chosen by American Masons as a symbol of the U.S.) and the wind element is the AR (Reason ) . In Kabbalah , on a deeper meaning, both paths Aleph ( Crazy / Ar) as Beth (Mage / Mercury) leading to Kether ( God ) are represented by element AR - Led Zeppelin talks about eagles in other songs , also full of symbolism ... someday I'll talk about them.
And the we wind on down the road ,
Our shadows taller than our soul ,
Shadows in the occult and especially in the writings of Crowley , are defects or negative aspects of our personality that tarnish the purity of our soul .
There walks a lady we all know ,
Who shines white light and wants to show
How everything still turns to gold ,
The third path to Kether is Gimmel , the priestess , the path started in Yesod (Moon ) passing again through the Great Mysteries . The analogy with the gold is obvious . The alchemical process in which symbolically transform lead into gold ego of our essence .
When all are one and one is all ,
Unity .
To be a rock and not to roll .
When I finally passed the Abyss arrived to Binah , which is the Order ( " rock " as opposed to chaos , which is the " roll " in a brilliant play on words ) . In Umbanda , the Orisha Shango is represented there , lord of " quarries " and certainty of the immutable laws of the universe . Is the mind focused on the road without letting yourself go for any event or adversity.
And she's buying a Stairway to Heaven .
Again , the message of hope ... the Lady of the Lake is always there , creating opportunities for all seekers on the path of liberation .