Capitulo
11
A casa de
Ogonbah era escava da na montanha, assim como todas as outras daquele lugar,
mas tinha uma coisa diferente. Possuía desenhos por todas as paredes, escritos
e símbolos. Estavam se dirigindo ao cômodo externo da casa, era uma sacada, na
parte externa da montanha. Esta sacada possuía o dobro do tamanho da casa em
si. Ao chegarem na sacada Owen pode perceber o quão alto estavam. As arvores lá
embaixo pareciam de brinquedo. Ficou olhando para o horizonte. Dali era
possível avistar as planícies e a floresta de Viliphen. Era possível avistar
qualquer ser que se aproximasse da montanha.
Havia mais uma
escada para subirem pelo dado de fora. Ao chegar lá em cima Owen viu algo
fantástico. Um ninho. Um ninho muito vem trançado. Aproximou0se mais para poder
ver o que tinha dentro do ninho.
- Aproxime-se
devagar. Ele precisa reconhecê-lo primeiro. Não o assuste. – Disse Ogonbah.
Owen
aproximou-se bem de vagar quando pode ver o que havia dentro do ninho. Um
filhote dragão.
-Este é o
presente? – Perguntou Owen a Ogonbah.
-Sim –
respondeu ele – este é o seu presente. O Dragão Azul de Yangul.
- Ele é lindo.
- Lindo e
extremamente raro. – disse Ogonbah – este dragão só nasce quando um escolhido
nasce. Por isso ele é seu. De acordo com as escrituras todos os escolhidos
possuíam um Dragão Azul de Yangul, e eles só ganham vida quando o escolhido for
revelado.
Owen estava
maravilhado com o dragão.
- Como devo
chama-lo? – perguntou Owen.
- Ele lhe dirá seu nome – respondeu Ogonbah –
você é o único que pode ouvi-lo. Va até lá e fale com ele.
Owen se
aproximou com muito cuidado. Sentou-se na borda do ninho. O dragão se virou
olhou para ele profundamente. Owen passou a mão sobre a cabeça do dragão. Ele
se encolheu levemente, rosnou, balançou a cabeça e retribuiu o carinho passando
a cabeça pelo braço de Owen.
Owen o pegou no
colo. O dragão olhou novamente em seus olhos e ele pode ouvir uma voz rouca em
sua cabeça que dizia:
-Olá meu
senhor, sou Toryg, seu dragão.
- Toryg – disse
Owen – este é seu nome.
Karion e
Ogonbah se olharam.
- Então você
ouviu mesmo o dragão? – perguntou Ogonbah.
- Sim- disse
Owen – ouvi uma voz dentro de minha cabeça me cumprimentando e me dizendo seu
nome.
- Então é
verdade – espantou-se Karion – você pode mesmo se comunicar com qualquer
ser vivo. E o dragão realmente é seu.
Os três
desceram as escadas. Owen levando Toryg em seu colo.
- Bom meus
amigos – disse Ogonbah – meu trabalho esta terminado. Cuide bem dele Owen, pois
sei que ele fara o mesmo com você. E Karion, meu amigo, boa sorte em sua
jornada. Espero que possamos nos encontrar novamente.
- Obrigado.
Claro que vamos nos encontrar velho amigo. – disse Karion, se despedindo.
Karion e Owen
arrumaram as coisas. Fizeram algumas compras e partiram, de volta a aldeia dos
Druidas.
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